Manual D1

Introdução

Car@s alun@s:

Este manual foi elaborado para ajudá-lo na preparação do PF-D1, que é a segunda etapa da construção do Projeto Final. Mais uma vez, a Secretaria da PF é responsável por orientá-los nessa tarefa. A Secretaria tem até 10 dias úteis para avaliar seu PF-D1 e enviar um feedback.

Atualmente, o tema do PF foi aceito e consideramos que a proposta de trabalho é viável. Agora é a hora de definir mais claramente o rumo do estudo, descrevendo o caminho a ser percorrido e como será feito para concluir todas as etapas necessárias para alcançar a proposta de trabalho.

O PF-D1 é de grande importância na construção do Projeto Final, pois é a etapa em que os objetivos do trabalho serão definidos, o que o levará ao norte de toda a pesquisa e também onde serão definidas as metodologias utilizadas para levar a cabo os objetivos. Se o PF-D1 estiver bem estruturado, as próximas etapas ficarão mais fáceis e terão apenas de cumprir as diretrizes estabelecidas.

É importante ressaltar que PF-D1 é a continuidade de PF-D0. Se, por algum motivo, não puder continuar com o tópico aprovado na etapa anterior, precisará conversar com a Secretaria de PF para retornar ao PF-D0 e estabelecer o novo tópico.

Novamente, recomendamos uma leitura completa deste manual antes de prosseguir com o preenchimento do PF-D1, para entender previamente as necessidades de informações em cada campo obrigatório do documento.

Com este PF-D1, a Secretaria de PF terá informações suficientes para determinar o Diretor de Tese com o perfil mais apropriado para acompanhá-lo no desenvolvimento do Projeto Final.

É importante observar que o Diretor de Tese pode solicitar ajustes em seu PF-D1, mesmo que ele tenha a aprovação da Secretaria de PF. No entanto, os ajustes serão oportunos e não afetarão as diretrizes traçadas entre o PF-D0 e o PF-D1.

O Diretor de Tese será a pessoa responsável por dar a aprovação final do PF-D1.

Considerações iniciais

Abaixo, detalhamos algumas observações importantes a serem consideradas no desenvolvimento do documento:

É importante não escrever com letras maiúsculas em nenhuma parte da redação do documento.

Sempre use o formato da oração, exatamente como este texto foi escrito. Escrever em maiúsculas é considerado um sinal de descortesia e, para muitos, é difícil de ler, assim como na linguagem da informática, é interpretado como um grito virtual.

A seguir, apresentamos algumas informações importantes a serem consideradas no desenvolvimento do documento:

Nos campos destinados ao preenchimento, pode-se observar que eles sempre começam com “selecionar” ou “escreva”. Os campos que começam com “Selecionar” significam que é um menu rolante, onde você terá que clicar e selecionar uma das opções. Os campos que começam com “Escreva” significam que é um campo de texto livre, onde você terá que escrever com suas palavras.

Para manter os estilos, tipo de fonte, tamanho da fonte e outras características estéticas do texto, é conveniente escrever diretamente nos campos. Se a informação vier de outro documento, o “copiar e colar” arrastará as características do texto original, desorganizando esteticamente o documento e perdendo sua padronização. Como sugestão, para evitar esse tipo de inconveniência, caso as informações necessárias estejam em outro documento, copie e cole para o bloco de notas. Em seguida, copie do bloco de notas e cole no campo. Dessa forma, “limpará” as características do texto original e respeitará as características que foram determinadas para este documento.

Ponto 1: Nome do programa de estudos

Este ponto é exatamente o mesmo que foi feito no PF-D0. Em seguida, repetiremos as informações para refrescar a memória:

 

Esses dados são essenciais para a Secretaria do Projeto Final analisar a relevância da proposta do tema do projeto final com o programa de estudo em que está matriculado. Não se esqueça de detalhar a especialidade/optativa se o seu programa a incluir.

Se você não souber ou tiver dúvidas sobre o nome correto do seu programa de estudos, consulte o seu PANAL, conforme indicado na figura abaixo:

 

Alguns programas com titulação dupla podem ter nomes diferentes para cada universidade, como neste exemplo na figura. Se este for o seu caso, selecione apenas um deles e preencha o campo com o nome do programa que você escolheu.

Ponto 2: Nome do aluno

 

Em Nome do aluno, escreva seu nome completo, apresentando todos os nomes e sobrenomes, sem usar abreviações.

Ponto 3: Título do PF proposto

 

O título do trabalho é um dos elementos mais importantes e explicaremos os motivos. Quando um pesquisador está realizando sua revisão bibliográfica, utilizando os mecanismos de busca de trabalhos acadêmicos, o título é a primeira informação fornecida no trabalho. Portanto, o título precisa ter algumas características que permitam ao pesquisador decidir se vale a pena separar/salvar seu trabalho para lê-lo mais tarde ou concluir que não é interessante e continuar com sua busca.

O fluxograma clássico de uma pessoa que está fazendo a revisão bibliográfica é o seguinte:

 

Primeiro passo: leitura do título. Se o leitor achar interessante e considerar um trabalho com potencial para fazer parte de suas referências, ele continuará no próximo passo.

Segundo passo: Leitura do resumo. No resumo, todo o trabalho é apresentado em poucas linhas, o que permitirá ao leitor decidir se é de fato uma boa referência para sua pesquisa.

Terceiro passo: Embora pareça interessante para o leitor depois de ler o resumo, isso não significa que ele lerá todo o trabalho. O leitor naturalmente examinará rapidamente o trabalho, especialmente em figuras e tabelas, onde os resultados mais importantes são geralmente apresentados de maneira concisa e organizada.

Quarto passo: Se o leitor estiver interessado nas figuras e tabelas apresentadas, ele parará para analisá-las e, quando perceber, estará lendo seu texto.

Como é possível observar, tudo começa com o título, que é a porta de entrada para o seu trabalho. A importância do título e por que ele merece toda a atenção são evidentes. É importante que os alunos se sintam responsáveis, não apenas pela geração de conhecimento, mas também pela entrega desse conhecimento, e tudo começa com o título.

Que características o título deve ter?

Existem basicamente três características fundamentais que serão discutidas abaixo:

Extensão

O título deve ser curto. Considere a grande quantidade de informações e de produção científica que existe hoje. Quando o pesquisador usa um mecanismo de busca, ele obtém uma lista de dezenas, centenas ou milhares de trabalhos. São muitas as informações existentes e é natural que o pesquisador acabe “pulando” títulos muito longos.

Agora, fica a pergunta: Mas quão curto?

Não há um número exato e o aluno deve avaliar a situação. Se houver a possibilidade de expressar o título com 10 palavras e não com as 13 inicialmente planejadas, fica claro que existem 3 palavras de sobra, que podem ser eliminadas. Evite palavras como “Avaliações sobre…”, “Observações sobre…”, “Estudos sobre…”. O último é um pleonasmo clássico. É óbvio que seu trabalho é um estudo sobre algo.

A área de estudo também não é importante. Este é um erro conceitual clássico, amplamente observado na área biológica, onde estudantes de ecologia, por exemplo, especificam a área de estudo. Na área da saúde também é comum observar títulos com a apresentação do nome do hospital onde a pesquisa foi realizada. Esta é uma informação desnecessária no título. O que esses alunos fizeram foi usar um ponto específico para discutir uma situação geral.

Fidedignidade:

O título deve ser fiel ao conteúdo do trabalho e representar a essência da pesquisa. O título do trabalho pode se referir ao tema da pesquisa, ao objetivo geral da pesquisa ou à conclusão da pesquisa. Discutiremos esse problema novamente no manual do POMI, pois é um ponto muito importante.

O título deve refletir, acima de tudo, a conclusão do trabalho, mas como não há conclusão no momento, formule o título referente ao tema, ou melhor, ao objetivo geral.

Compreensibilidade:

É claro que o título deve ser absolutamente compreensível, isto é, a pessoa que lê o título do trabalho deve entender claramente o que está estudando. É um erro muito comum pensar que apenas especialistas da área lerão seu trabalho. Atualmente, existe uma dinâmica muito grande entre diferentes áreas do conhecimento e seu trabalho pode ser usado em outras áreas.

Evite palavras muito específicas que apenas os especialistas entendam e busquem palavras mais simples que reflitam o fenômeno observado. Por exemplo, em vez de usar “tal substância estimulou o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal”, use “essa substância gerou estresse”. Como exercício, convido você a ler os títulos dos trabalhos publicados nas melhores revistas científicas do mundo, como Nature ou Science, por exemplo. Observe que os títulos dos artigos são simples e permitem que qualquer um entenda.

Pontos 4: Justificativa do projeto

 

É necessário justificar para convencer a Secretaria de PF de que o tema e o problema de pesquisa são relevantes. A principal função da justificativa é responder à pergunta: por que um determinado estudo deve ser realizado? A justificativa deve mostrar que seu projeto tem qualidade e valor. Após sua pesquisa, que legado você deixará? Funcionará para quê?

Qual é a contribuição teórica ou a importância do seu projeto? Discuta como o seu trabalho propõe avançar, discutir ou refutar certas questões teóricas. Sua pesquisa contribuirá para o desenvolvimento do conhecimento científico em sua área de conhecimento?

Quais são as razões pessoais/profissionais para a pesquisa? O seu projeto de pesquisa tem uma justificativa institucional? Essa é a justificativa usada na investigação de modelos de intervenção, protocolos, métodos de análise, entre outros elementos e questões, desenvolvidos em ambiente institucional (universidade ou empresa). Seu trabalho contribuirá para resolver um determinado problema em seu ambiente de trabalho?

Existe uma justificativa social para a pesquisa? Apresente os argumentos dos benefícios que seu projeto trará para a sociedade. Seu trabalho terá algum impacto social

Além desses elementos, uma boa justificativa deve conter elementos como:

  1. A contextualização do tema atualmente, ou seja, como esse tema vem sendo estudado nos últimos anos.
  2. A repercussão do tema, se o tema que você abordar é algo pouco estudado ou não publicado.
  3. A importância e relevância do tema para o seu campo de conhecimento ou linha de pesquisa.

Pontos 5: Descrição dos objetivos

O objetivo geral e os objetivos específicos são elementos fundamentais em todos os projetos de pesquisa científica, pois apresentam sucintamente a direção da pesquisa e os resultados esperados do trabalho. Os objetivos mostram onde o aluno pretende chegar.

O objetivo geral é o elemento que resume e apresenta a ideia central do trabalho, e os objetivos específicos são basicamente a apresentação das etapas necessárias para alcançar o objetivo geral.

Importante: Todos os objetivos apresentados (gerais e específicos) devem ser alcançados.

O que acontece se, no final do trabalho, não cumprir os objetivos estabelecidos?

Nesse caso, não há solução. Infelizmente, o aluno deve realizar outro projeto porque a falha alegada não pode ser justificada. Pode acontecer que os resultados frustrem suas expectativas, como um estudante da área da saúde que está testando uma substância muito promissora para ser usada em um determinado medicamento, mas, no final, os resultados indicam que essa substância não tem efeito benéfico para a referida doença. Para a ciência, é um resultado muito importante, isto é, essa substância não funciona para essa doença. Pode ser frustrante para o aluno, mas o resultado é importante e não pode ser considerado um fracasso. Isso aconteceria se o aluno falhasse em executar a pesquisa devido à falta de equipamento, falta de acesso à substância ou porque não possuía conhecimento suficiente para realizar os testes.

Levando em consideração esse último exemplo, é comum verificar alunos que apresentam seus desejos pessoais nos objetivos, tais como: “melhorar a qualidade de vida da população do bairro X”. Este é um erro muito comum. É recomendável que o aluno esteja preocupado com o fato de seu trabalho ter, em um futuro próximo, esse tipo de impacto social, no entanto, isso não será comprovado até o final do projeto. Se o aluno apresentar esse tipo de objetivo, no capítulo “Resultados”, ele deve verificar se a qualidade de vida da população melhorou.

Os objetivos (gerais e específicos) sempre começam com um verbo no modo infinitivo, e a taxonomia de Bloom é uma ferramenta útil para escrever objetivos, porque combina três modelos para classificar os objetivos de aprendizado em níveis de complexidade.

Para a redação dos objetivos, recomenda-se o uso de verbos da dimensão cognitiva da taxonomia, pois estes são orientados para o conhecimento e a compreensão de um tema. A seguir, é detalhado o quadro de verbos sugeridos da dimensão cognitiva pela taxonomia, de acordo com os níveis de aprendizagem:

Conhecimento Compreensão Aplicação Análise Síntese Avaliação
Citar
Definir
Descrever
Determinar
Diferenciar
Enumerar
Enunciar
Escrever
Explicar
Expor
Identificar
Indicar
Localizar
Mostrar
Nomear
Reconhecer
Repetir
Reproduzir
Selecionar
Destacar
Argumentar
Associar
Comprovar
Comparar
Converter
Concretizar
Definir
Demonstrar
Exemplificar
Expressar
Ilustrar
Interpretar
Ordenar
Organizar
Resumir
Traduzir
Transformar
Aplicar
Calcular
Construir
Comprovar
Demonstrar
Determinar
Delinear
Eliminar
Empregar
Encontrar
Estruturar
Manejar
Manipular
Medir
Modificar
Obter
Operar
Organizar
Praticar
Preparar
Produzir
Relacionar
Representar
Resolver
Traçar
Utilizar
Analisar
Abstrair
Isolar
Calcular
Contrastar
Criticar
Comparar
Debater
Decompor
Designar
Detalhar
Determinar
Desmembrar
Detectar
Diferenciar
Dividir
Especificar
Examinar
Experimentar
Ilustrar
Omitir
Relacionar
Selecionar
Separar
Agrupar
Classificar
Compor
Combinar
Conceber
Construir
Conceituar
Criar
Dirigir
Delinear
Distribuir
Escolher
Decidir
Estimar
Esquematizar
Estruturar
Explicar
Expor
Formular
Fundamentar
Gerar
Justificar
Medir
Modificar
Organizar
Produzir
Programar
Projetar
Reconstruir
Reorganizar
Reparar
Verificar
Acordar
Apreciar
Aprovar
Qualificar
Categorizar
Comparar
Concluir
Contrastar
Criticar
Demonstrar
Descobrir
Decidir
Escolher
Avaliar
Fundamentar
Integrar
Justificar
Medir
Modificar
Provar
Revisar
Selecionar
Sustentar
Estimar
Verificar

Objetivo general

 

O objetivo geral deve apresentar a ideia central do trabalho acadêmico, descrevendo de forma sucinta e direta a finalidade para a qual o estudo está sendo conduzido e onde o aluno pretende chegar. Nisso, o aluno pode explicar o que procura obter com o estudo: fazer uma proposta que resolva um problema, explorar uma oportunidade, propor a análise de uma determinada situação, desenvolver um plano/programa, etc.

O objetivo geral deve transmitir ao leitor, inequivocamente, a intenção lógica do estudo. Aqui estão alguns exemplos de objetivos gerais:

«Identificar a composição dos resíduos sólidos domésticos gerados na área central de Cartagena, Colômbia».

«Delinear um plano de marketing para uma PME na área de TI».

«Identificar fatores de risco trabalhista em uma plataforma de exploração de petróleo».

«Analisar a percepção de riscos ambientais de populações vulneráveis a deslizamentos de terra».

«Avaliar se há associação entre eventos vitais e traumáticos, como marcadores de estresse e o aparecimento de câncer de mama em mulheres bolivianas».

Objetivos específicos

 

Os objetivos específicos definem as etapas que devem ser cumpridas para alcançar o objetivo geral, ou seja, a desagregação do objetivo geral. Em outras palavras, são os “pequenos passos” que o pesquisador dará para alcançar o objetivo geral.

Os objetivos específicos devem sempre estar alinhados com o objetivo geral, para que a leitura dos objetivos específicos permita visualizar a consecução do objetivo geral.

Você deve apresentar entre 3 e 5 objetivos específicos. Eles também devem começar com um verbo infinitivo e usar a taxonomia de Bloom para identificar os verbos mais adequados.

Ponto 6: Metodologia

Esse ponto pretende explicar o estágio metodológico da pesquisa e está dividido em diferentes seções. Analisaremos cada seção separadamente:

Metodologia:

Nessa etapa, o aluno precisa selecionar uma das três possibilidades da metodologia: qualitativa, quantitativa ou mista.

O que é pesquisa qualitativa?

Na pesquisa qualitativa, a preocupação não é a representatividade numérica, mas o aprofundamento da compreensão de um grupo social, organização, etc. Portanto, a pesquisa qualitativa preocupa-se em explicar a dinâmica social, com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, como a análise de um discurso ou a observação de comportamentos.

Uma pesquisa dessa natureza deve explorar os motivos que levam um indivíduo a realizar alguma ação, pensar de uma certa maneira, acreditar em alguma coisa, entre outras análises subjetivas que só podem ser realizadas a partir da interação com os participantes.

Por esse motivo, a pesquisa qualitativa é mais participativa e menos controlável, pois os participantes da pesquisa podem direcionar seu curso ao longo de suas interações com o pesquisador.

Para tentar explicar melhor a pesquisa qualitativa, usaremos o objetivo geral mencionado acima: «Analisar a percepção dos riscos ambientais das populações vulneráveis a deslizamentos de terra».

Esse é um estudo qualitativo típico, no qual o aluno procurará entender como essa população vulnerável percebe os riscos aos quais está exposta e quais estratégias utiliza para conviver com essa realidade. A pesquisa será conduzida por entrevistas com perguntas abertas e permitirá que os entrevistados criem suas próprias histórias e, em seguida, o aluno analisará as narrativas.

O que é uma pesquisa quantitativa?

Pesquisa quantitativa é o tipo de pesquisa em que variáveis operacionais são mensuráveis e permitirão análise estatística, construção de tabelas e gráficos. Na pesquisa quantitativa, considera-se que a realidade só pode ser entendida do ponto de vista matemático, com coleta de dados brutos e utilização de instrumentos padronizados para coletar essas informações.

Como exemplo, vamos imaginar o objetivo geral que foi comentado anteriormente: «Identificar a composição dos resíduos sólidos domésticos gerados na área central de Cartagena, Colômbia».

Essa é uma pesquisa quantitativa típica. O aluno possui a variável teórica “resíduo sólido doméstico” que será avaliada por diferentes variáveis operacionais, como lixo orgânico, metais, plástico, papel e etc. Essas variáveis operacionais podem ser medidas e permitem quantificar os resíduos sólidos domésticos.

O que é uma pesquisa mista?

Pesquisas mistas, como o próprio nome indica, levam a análises qualitativas e quantitativas. A pesquisa qualitativa não pode ser generalizada, porque concentra a análise em poucos indivíduos e fornece descrições de fenômenos complexos, incluindo seus aspectos contextuais. As investigações quantitativas podem ser generalizadas porque trabalham com uma amostra representativa e utilizam inferências estatísticas; no entanto, não permitem entender processos individuais.

La investigación mixta combina ambos los métodos y tiene como objetivo, permitir generalizar resultados cualitativos o profundizar la comprensión de resultados cuantitativos.

Esse tipo de pesquisa é mais complexo e geralmente é realizado por mais de um pesquisador.

Como exemplo, vamos imaginar a pesquisa de uma cena de crime. Técnicas quantitativas (impressão digital, análise de sangue e DNA, propriedades químicas de objetos, padrões de respingos de sangue e outras evidências forenses) e técnicas qualitativas (entrevistas com testemunhas e observação) e diferentes tipos de evidência (fotografias, vídeos, são levados em consideração), gravações de áudio, coleta de amostras físicas, etc.).

Delineamento de pesquisa:

O que é um delineamento de pesquisa descritivo?

Na pesquisa do tipo descritivo, não há interferência do pesquisador. O principal objetivo deste tipo de pesquisa é descrever, observar, registrar e analisar fenômenos/sistemas sem entrar no mérito de seu conteúdo. Um exemplo seria pesquisa de mercado ou de opinião. O pesquisador não está interessado em saber por que motivo os entrevistados têm essa opinião, mas apenas para descrever a opinião da população entrevistada. Pode ser realizada por análise documental, coleta de dados observacionais, pesquisas, entre outros.

O que é um delineamento de pesquisa explicativo?

O projeto do tipo explicativo pretende explicar um certo fenômeno observado. Um exemplo clássico é a lei da gravitação universal de Newton. Certamente você conhece a história da maçã que caiu sobre sua cabeça, o que o levou a refletir e explicar o fenômeno. Estudos explicativos registram um determinado fato, analisam/interpretam e identificam sua causa.

É muito comum, nos estudos explicativos, a associação a estudos descritivos. Por exemplo, para explicar por que um determinado bairro enfrenta enchentes frequentes, será necessário descrever sua situação atual.

Por exemplo, um estudo descritivo identificou que o público de um determinado supermercado é formado por jovens solteiros e que frequentam o local três vezes por semana, geralmente no final da tarde. A pesquisa explicativa tentará explicar esse fenômeno.

O que é um delineamento de pesquisa exploratório?

Estudos exploratórios são realizados em situações em que há pouca informação, com fenômenos relativamente desconhecidos ou nunca antes abordados. Servem para familiarizar o pesquisador com o fenômeno e, no futuro, elaborar pesquisas mais profundas.

Um exemplo clássico de um estudo exploratório foram os primeiros estudos sobre o vírus da Aids. Quando os cientistas descobriram esse vírus, nada havia sido publicado e eles passaram a explorar o assunto para abordar esse objeto desconhecido de estudo.

Um exemplo mais prático, podemos pensar em um aluno que finge saber como os gerentes de projeto geralmente lidam com a questão da diversidade em sua equipe. Esse aluno procurou incessantemente trabalhos como esse, mas não encontrou absolutamente nada. Portanto, é uma investigação exploratória, porque é uma área em que há muito pouco conhecimento acumulado e sistematizado.

O que é um delineamento de intervenção?

«Intervenção» são os projetos metodológicos nos quais o grau de controle é mínimo. Não há manipulação de variáveis, mas a administração de um tratamento/estímulo a um determinado grupo para verificar os efeitos em determinadas variáveis.

Um exemplo clássico seria um estudo nutricional, em que o pesquisador aplica um plano nutricional a um determinado grupo e analisa alguns indicadores como massa corporal, índice de vitaminas, etc.

O que é um delineamento de projeto?

Esse é o tipo de delineamento por meio do qual o aluno pretende desenvolver um projeto de aplicação prática. Por exemplo, o aluno que pretende desenvolver um plano de marketing para uma empresa em particular ou um plano de negócios. Um aluno que pretende desenvolver um plano de resíduos sólidos para uma determinada empresa ou para o conjunto habitacional onde vive. Ou um estudante que pretenda criar um programa de prevenção de riscos ocupacionais na empresa em que trabalha.

O que é um delineamento experimental?

Projetos metodológicos do tipo “Experimental” requerem a manipulação intencional de uma ação para analisar seus possíveis resultados. Nesse tipo de estudo, pressupõe-se que o aluno/pesquisador manipule tratamentos, estímulos, influências ou outros tipos de intervenções para verificar os efeitos do tratamento em outras variáveis.

Pode ser confundido com o delineamento de intervenção, mas a diferença é que, no delineamento experimental, há um grau mais profundo de manipulação das variáveis do estudo. Além disso, esse tipo de projeto requer um grupo de controle, que não receberá o tratamento experimental para servir como um grupo de comparação.

Exemplo de delineamento experimental:

Um ensaio clínico de três grupos de mulheres com tumores de câncer, para que a amostra, ou seja, o número de participantes, seja estatisticamente representativa. Uma receberá um certo suplemento dietético de selênio em cápsulas por um ano (por exemplo, 200 μg diários), outra apenas100 μg, e uma terceira não receberá (de controle). Então, a avaliação consistiria em avaliar se o tratamento reduz o crescimento de tumores de câncer nos pacientes que estão no estágio inicial da doença.

As subcategorias

As principais subcategorias usadas em projetos de pesquisa científica são apresentadas nesse campo. Não é obrigatório selecionar uma das opções fornecidas. Se você considerar que o delineamento da sua pesquisa possui uma subcategoria que não está incluída nessa lista, use o campo “Outro” para indicar essa subcategoria.

O que é um delineamento de pesquisa-ação?

Esse tipo de delineamento é muito semelhante ao delineamento de intervenção, com a diferença de que as ferramentas de análise são mais subjetivas e utilizadas na pesquisa qualitativa. Nesse tipo de trabalho, o aluno deseja promover uma mudança na realidade social. Pode ser aplicado nas áreas de educação, assistência social, saúde e outras áreas do conhecimento.

Exemplo de estudo com delineamento de pesquisa-ação:

Uma investigação realizada com um grupo de mulheres portadoras de fibromialgia, uma doença que afeta a saúde sexual e, consequentemente, o bem-estar físico, mental e social relacionado à sexualidade. Esse estudo teve como objetivo compreender a experiência das integrantes do grupo, suas percepções dessa realidade, e foi realizado em reuniões de grupo onde todas puderam compartilhar suas experiências pessoais. Além disso, o pesquisador também participou, motivando as integrantes e fornecendo estratégias de enfrentamento. No final, observou-se que as integrantes se sentiram bem-vindas, compreendidas e aliviadas.

O que é um delineamento quasi-experimental?

Delineamentos quasi-experimentais são muito semelhantes aos delineamentos experimentais. A diferença entre eles está na maneira como os grupos que receberão o tratamento são designados. Em estudos quase-experimentais, os indivíduos não são randomizados, mas os grupos já são formados anteriormente antes do experimento.

Exemplo de um delineamento quasi-experimental:

Um aluno que desenvolveu jogos educacionais que, supostamente, melhorariam o raciocínio matemático em crianças entre 6 e 8 anos. O aluno não definiria a população e a amostra representativa para aplicar seu experimento, mas já teria as salas de aula em que aplicaria sua metodologia. Em duas salas de aula, ele aplicaria a metodologia a todas as crianças e em uma terceira sala de aula ele não aplicaria os jogos e serviria como um grupo de controle.

O que é um estudo etnográfico?

Etnografia é um delineamento utilizado em estudos de abordagem qualitativa e uma das ferramentas mais utilizadas no campo da antropologia. Seu principal objetivo é o estudo da cultura e comportamento de certos grupos sociais.

É marcado pela grande intensidade de contato entre o pesquisador e os indivíduos do grupo que permite conhecer em profundidade seus significados culturais. É importante que o pesquisador se comunique com os indivíduos usando seu próprio idioma, sem termos técnicos ou que, de alguma forma, intimidem os participantes.

Um exemplo de estudo etnográfico:

Um pesquisador que pretende saber como os pacientes que recebem as notícias de uma determinada doença grave reagem e como eles começam a compreender seu futuro, após essa iminente ruptura biográfica.

Corte da pesquisa:

O corte está relacionado ao tempo da pesquisa. Um determinado estudo pode ser realizado em um único momento, com o objetivo de descrever o evento, ou também por um determinado período, quando o tempo é um fator importante na pesquisa e exige que o pesquisador colete dados em diferentes momentos para analisar como a variável estudada evolui ao longo do tempo.

O que é estudo Transversal?

Estudos transversais descrevem a situação em um momento específico. Seria como tirar uma foto e descrever a imagem naquele momento, ou seja, não é importante saber como as variáveis de trabalho evoluem em um determinado período.

Um exemplo pode ser um estudo para conhecer o atual nível de satisfação do cliente sobre o serviço oferecido por uma determinada empresa.

O que é estudo Longitudinal?

Nos estudos longitudinais, o fator “tempo” é uma peça-chave da pesquisa, e é necessário avaliar a variável do estudo durante um determinado período estabelecido pelo pesquisador.

Podemos usar como exemplo um estudo para saber como evoluiu o nível de satisfação do cliente em relação ao serviço oferecido por uma determinada empresa nos últimos 5 anos.

População/amostra:

“População” e “Amostra” São dois elementos distintos, mas têm um relacionamento muito próximo. São fundamentais em muitos trabalhos científicos, pois permitem ao pesquisador usar apenas algumas pessoas/elementos para entender o fenômeno em um nível mais amplo. Um exemplo simples seria um certo produtor de maçã que precisa saber a quantidade de maçãs podres nas árvores de sua enorme fazenda. Seria improvável verificar em todas as árvores, mas seria possível quantificar apenas em algumas árvores e usar esses números como representativos para todas as árvores. Nesse caso, todas as árvores seriam a “população” e as árvores selecionadas para fazer a avaliação seriam a “amostra”.

A população e a amostra não são obrigatórias em todos os tipos de pesquisa. Um aluno que pretenda desenvolver um projeto de aplicativo prático, como um plano de marketing para uma empresa, usará os dados fornecidos pela própria empresa.

Quando são utilizados todos os indivíduos/elementos da população que foi definida, é o que é conhecido como o “censo”.

O que é a população?

A “população” ou “universo” de uma pesquisa é o conjunto de todos os indivíduos/elementos que compartilham características comuns. É essencial que o aluno defina claramente a população do estudo e, nesse ponto, deve ter muito cuidado com a amplitude da proposta.

Por exemplo, um aluno que deseja saber o número de professores que trabalham com educação ambiental em suas salas de aula. Como definir a população? Se você pensa em nível nacional, o trabalho se tornaria muito complexo, já que a população seria todos os professores do país. Portanto, é necessário definir uma população que seja viável de cobrir. Por exemplo, pode-se definir a população como os professores de ciências das escolas públicas da sua cidade.

O que é a amostra?

A amostra é um subgrupo da população. Na maioria dos casos, toda a população não pode ser mensurada e o pesquisador deve definir uma pequena parte dessa população para realizar seus estudos. Existem dois tipos de amostra: a “amostra probabilística” e a “amostra não probabilística”.

Amostra probabilística: Na “amostra probabilística”, todos os indivíduos/elementos da população definidos pelo pesquisador têm a mesma possibilidade de serem escolhidos. Nesse caso, a amostra é calculada por meio de fórmulas matemáticas, considerando principalmente o tamanho da população, o nível de confiança e o erro máximo admissível.

Amostra não probabilística: Na “amostra não probabilística”, a seleção dependerá de outros fatores inerentes à própria pesquisa ou para os propósitos do pesquisador. Nesse caso, as fórmulas matemáticas não são usadas para definir a amostra e as amostras selecionadas dependem de outros critérios. Imagine uma investigação que dependa da participação de voluntários ou que seja difícil identificar e entrar em contato com a população, como “gangues de jovens”.

Em seguida, para preencher esse campo, apresente de forma muito sucinta as características da população do seu estudo e o número de indivíduos/elementos que fazem parte da população. Em seguida, indique se a amostra será probabilística ou não probabilística e indique o tamanho da amostra.

Caso seu estudo não precise de população e shows, como um estudo de delineamento de projeto, escreva: “Devido à natureza do meu estudo, não haverá população e amostra”.

Variáveis:

A variável é uma propriedade que pode ser estudada/medida dentro da abordagem empírica. As variáveis fazem parte dos estudos qualitativos e quantitativos.

Em estudos quantitativos, as variáveis são medidas em números, ou seja, podem ser medidas em uma linguagem matemática. Enquanto em estudos qualitativos, o pesquisador não se preocupa com números. Por exemplo, você pode analisar o discurso de um grupo de pessoas e obter informações que não estejam no formato numérico.

Existem dois tipos de variáveis: a “teórica” e a “operacional”. Variáveis operacionais são aquelas que permitem medir a variável teórica. Muitos autores também chamam as variáveis operacionais de “indicadores”.

Por exemplo, podemos pensar na diabetes. É possível medir diretamente a diabetes? Não é possível, portanto, a diabetes seria a variável teórica. O nível de glicose no sangue seria a variável operacional que pode ser medida diretamente.

Outro exemplo seria um estudante que pretende pesquisar “segurança no trânsito”. É possível medir a “segurança no trânsito”? Não é possível, mas existem indicadores que permitem que essa inferência seja feita e os “acidentes” podem ser utilizados. É possível medir o número de acidentes, portanto, neste caso “segurança no trânsito” seria a variável teórica e “acidentes” seria uma das variáveis operacionais.

As variáveis operacionais, no projeto final, serão desenvolvidas e apresentadas nos capítulos “Desenho metodológico” e “Resultados”. As variáveis teóricas aparecerão na “Introdução”, no “Referencial Teórico”, na “Discussão”, na “Conclusão” e no “Título” do projeto final.

Nesse campo, indique as variáveis teóricas e operacionais de sua pesquisa.

Instrumentos de medição e técnicas:

Devem ser muito claros e detalhados ao explicar como realizarão a pesquisa.

  • Os instrumentos são os recursos que o pesquisador utiliza para abordar os fenômenos e extrair informações deles, os meios materiais utilizados para obter as informações (arquivos, formatos de questionário, guias de entrevista, dispositivos de medição).
  • As técnicas são os procedimentos ou atividades realizadas com o objetivo de coletar as informações, a maneira pela qual os dados serão obtidos (observação, entrevista, questionário)

Esta seção está totalmente relacionada às variáveis, e o aluno deve explicar quais instrumentos ele usará para avaliar as variáveis apresentadas e quais técnicas ele usará para coletar as informações.

Um dos instrumentos mais utilizados pelos alunos é a pesquisa/questionário. Embora pareça um instrumento simples, fácil de aplicar, ele tem sua complexidade. É essencial que as perguntas reflitam as variáveis que foram levantadas. Que tipo de questionário você usará? Existem muitos tipos de escalas, como a Likert, perguntas dicotômicas ou abertas, por exemplo. Nas pesquisas quantitativas, escalas Likert e/ou dicotômicas são usadas, enquanto nas qualitativas, perguntas abertas são frequentemente usadas.

Procedimentos:

Nesta seção, o aluno deverá esclarecer quais procedimentos serão usados para avaliar as variáveis.

Por exemplo, se for um questionário, como será aplicado? Explique se as pessoas serão abordadas pessoalmente ou se serão virtualmente (por correio ou formulário online). Será aplicado a todos os entrevistados em um único dia?

Seu trabalho será intervenção-ação? Então, como você conduzirá a interação com os participantes?

Análise estatística:

Esta seção é essencial em estudos de abordagem quantitativa e nem sempre é usada em estudos qualitativos.

O aluno deve esclarecer qual análise estatística será usada para analisar os dados coletados. Muitos estudantes confundem com os programas estatísticos que serão usados. Os softwares são obviamente interessantes nessas análises estatísticas, no entanto, o mais importante é indicar a ferramenta estatística que será usada. Por exemplo, o teste t-Student pode ser realizado por diferentes programas e até ser feito manualmente.

Lembre-se de que o Excel não é um programa estatístico. Possui algumas ferramentas estatísticas interessantes e, é claro, pode ser usado, mas não é um programa estatístico, então não é correto dizer “Usarei o programa estatístico Excel”.

Indique também se você usará análises mais simples, como média, porcentagem de frequência, desvio-padrão etc., apresentadas na forma de gráficos. Em estudos descritivos, por exemplo, esta é a maneira mais comum de apresentar os resultados.

Ponto 7: Guia/índice que será seguido no Referencial Teórico

Nesta seção, o aluno deve indicar apenas sugestões de títulos de capítulo que serão desenvolvidos no projeto final. Essa etapa é importante para a Secretaria de PF e, posteriormente, para o diretor da tese, para verificar se os tópicos que o aluno se propõe a desenvolver no Referencial Teórico, na verdade, estão relacionados ao tema da pesquisa e se abarcam os temas principais.

Nessa etapa, tenho que desenvolver os textos nos capítulos?

Não. Essa etapa não é nem para escrever um parágrafo. É apenas para apresentar os títulos dos capítulos e dos subcapítulos quando considerar importante.

Quantos capítulos devo apresentar?

Não existe um número exato, mas não é apropriado apresentar um único capítulo. Certamente, o tema central da pesquisa envolve outras temáticas importantes que devem ser tratadas separadamente. Consideramos que 3 ou 4 capítulos são absolutamente suficientes para abordar as temáticas mais importantes da pesquisa.

É obrigatório apresentar também os subcapítulos?

Não é obrigatório, mas é aconselhável, sempre que você considerar oportuno, usar esse tipo de divisão para organizar melhor as questões que serão discutidas no capítulo.

Posso fazer alterações nesses capítulos quando estiver desenvolvendo o projeto final?

Sim, claro. Pode acontecer que o aluno identifique um tópico que ele acha importante acrescentar ao trabalho e que não havia sido previsto nesta fase Ou que tenha que eliminar um assunto porque, no final, não parece interessante. Isso será discutido novamente no Manual POMI.

Ponto 8: Bibliografia

Essa é uma das etapas mais importantes do documento. Muitos estudantes não lhe dão a devida importância e recebem comentários para corrigir.

As bibliografias apresentadas nessa etapa devem ser as referências que fornecerão o suporte teórico e empírico de sua pesquisa. Procure as referências mais importantes que tratam do tema central de sua pesquisa e que serão a base para a construção do Referencial Teórico. Procure também pesquisas semelhantes, que usaram metodologias análogas e que servirão de suporte no Referencial Empírico.

As referências devem ser acadêmicas/científicas, como livros, teses e principalmente artigos científicos. Como regra geral, não envie páginas da web, com raras exceções.

As referências devem ser atuais, desde os últimos 5 anos, exceto aquelas bibliografias consideradas marcos históricos fundamentais no tema da pesquisa.

Quantas bibliografias tenho que apresentar?

10 bibliografias, nem mais nem menos. Caso você tenha identificado mais de 10 referências bibliográficas que considera significativas, selecione apenas as 10 que considera mais importantes.

Que norma devo usar para apresentar as bibliografias?

Se você estiver matriculado em um programa da área de Saúde e Nutrição, as normas de citação serão regidas pelas Normas de Vancouver (aqui). Os outros programas nas outras áreas serão regidos pelas normas da APA (aqui).

Onde posso fazer buscas bibliográficas de confiança acadêmica/científica?

Existem muitos portais, mecanismos de pesquisa e repositórios de teses. Aqui estão alguns dos mais importantes e conhecidos:

Ponto 9: Aspectos éticos e legais

Esse ponto é muito importante, principalmente para os estudantes da área da saúde que geralmente trabalham com seres humanos em suas pesquisas. Nessa seção, o aluno deve selecionar a opção correspondente.

Podem existir demandas próprias em seu país em relação à ética na pesquisa, e saber esse requisito é de responsabilidade do aluno. Por exemplo, no Brasil existe uma regulamentação própria, e todos os projetos de pesquisa que envolvem seres humanos precisam ser registrados em uma plataforma gerenciada pelo Ministério da Saúde e não podem ser realizados até que tenham sido aprovados por um comitê que avaliará o projeto. Portanto, verifique se há algum tipo de requisito específico em seu país para evitar problemas futuros.

Ponto 10: Outras informações de interesse

Essa seção não é obrigatória e será usada apenas se o aluno considerar que há informações importantes para o projeto final e que devem ser esclarecidas para a Secretaria Acadêmica e para o Diretor da tese, e que elas não correspondem a nenhuma das seções anteriores.

Caso você não tenha nenhuma informação adicional que considere importante, deixe esse campo sem preenchimento.

Ponto 11: Anexos

Essa seção será obrigatória apenas para propostas de trabalho que utilizem formulários de pesquisa, questionários, testes psicométricos, protocolos de intervenção, lista de verificação e outras ferramentas de avaliação/observação que não sejam reconhecidas e validadas pela comunidade científica.

Por exemplo, se o seu instrumento for um questionário preparado por você, essa seção será obrigatória e você deverá apresentar o modelo do questionário, a lista de perguntas e a escala que você usará. Isso é fundamental para avaliar a pertinência das perguntas com as variáveis correspondentes.